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SÍNDROME DA BRIDA AMNIÓTICA

A brida amniótica consiste em um anel de tecidos embrionários que envolve, total ou parcialmente, o feto interrompendo, ou não, seu desenvolvimento. 

 

Popularmente dizendo:

É uma fibra interna da bolsa da placenta que gruda no bebê, impedindo que o órgão que foi grudado se desenvolva.

O que é a Síndrome da Brida Amniótica?

   Segundo o site "Características das Síndromes", é causada pela formação de faixas e cordões de tecido fibroso, que aderem ao feto, podendo comprimir partes do feto, causando malformações e até amputações no bebê ainda no útero. Não tem característica hereditária.

    Informações significativas sobre esta síndrome são encontradas no site Infoescola. De acordo com Débora Carvalho Meldau, a síndrome da brida (ou banda) amniótica, também conhecida como "sequência da banda amniótica" ou "bandas de constrição congênita", consiste em uma rara patologia congênita ocasionada pelo aprisionamento de partes do feto por anéis fibrosos do saco amniótico no útero.

   O desenvolvimento do feto ocorre dentro do saco amniótico que é composto por duas camadas: a mais externa que se encontra revestindo o útero, denominada córion, e a mais interna, que está mais próxima ao feto, conhecida como âmnio. No interior desse saco, o feto encontra-se flutuando no líquido amniótico.

   A Síndrome da Brida (Banda) Amniótica ocorre quando o âmnio sofre alguma ruptura, sem causar prejuízos ao córion (ruptura parcial), e bandas fibrosas passam a flutuar no líquido amniótico junto com o feto, podendo levar ao aprisionamento de parte do feto, como braços, pernas, dedos, dentre outras. Subsequentemente, haverá o crescimento fetal, mas das "bandas" não, concebendo, deste modo, as constrições. Esta última leva à redução da circulação sanguínea, resultando em anomalias congênitas

Na imagem acima, há ruptura do âmnio (onde o feto flutua com o líquido amniótico) e as bridas aprisionam mãos e pés do feto.

   As consequências das constrições incluem:

- Anéis de constrição ao redor dos dígitos, braços e pernas;

- Linfedema congênito (edemaciação das extremidades distal até o local de constrição);

- Amputação congênita de dígitos, braços e pernas;

- Deformidades do pescoço ou da face, como lábio leporino e fenda palatina.

   Caso as bandas amnióticas envolvam regiões vitais para a sobrevivência do feto, como o cordão umbilical, pode ser fatal para o mesmo.

   Estima-se que esta síndrome acometa aproximadamente 1 em cada 1200 nascidos vivos (Obs: Outra fonte menciona a estatística de 1 em cada 1500 nascimentos). Acredita-se também que a mesma seja responsável por ocasionar de 178 a cada 10000 abortos. Acredita-se que a causa desta condição é acidental, pois aparentemente não há fatores genético ou hereditário envolvidos.

   Muitas vezes, esta condição não é detectada antes do nascimento, uma vez que as bandas são delgadas e difíceis de serem identificadas por meio da ultrassonografia. Em alguns casos, as bandas são identificadas indiretamente, em decorrência das constrições e inchaços dos membros ou dígitos. Desta forma, caso seja identificado qualquer sinal de banda amniótica, exames ultra-sonográficos mais detalhados devem ser realizados. 

   O tratamento é realizado após o nascimento, sendo que em casos de deformidades realiza-se cirurgia plástica reconstrutiva. Fisioterapia e terapia ocupacional podem ser necessárias em longo prazo. 

   Mais raramente, quando o diagnóstico é feito ainda no útero, a cirurgia fetal pode ser uma opção para tentar preservar um membro que está correndo perigo de amputação ou deformidade. Contudo, este procedimento habitualmente não é realizado caso partes vitais não seja afetadas, como, por exemplo, o cordão umbilical.

 

Fontes: 

http://acdgcomplemento.blogspot.com.br/2008/06/sndrome-da-brida-amnitica.html

http://www.infoescola.com/doencas/sindrome-da-banda-amniotica

Acesso em: 21/04/2014

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