Ele não tem um braço, mas ganhou um  dispositivo robótico que imita seu super-herói favorito: o Batman.

Rafa, 5 anos, que nasceu sem o antebraço esquerdo, recebeu a doação de um braço robótico inspirado no seu personagem preferido - Batman.

Ele pode não ter superpoderes, mas seu sorriso diz o contrário.

A alegria de uma criança ao realizar o sonho de ganhar um dispositivo protético funcional, feito em impressora 3D,  é o que impulsiona o trabalho da ASSOCIAÇÃO DAR A MÃO, entidade sem fins lucrativos que, pela dedicação de voluntários de diferentes áreas,  desenvolve projetos para crianças e adolescentes com agenesia e malformação de membros.

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Além de engenheiros, uma equipe multidisciplinar formada por médicos, psicólogas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, especialistas em tecnologia assistiva e diversos profissionais dispostos a ajudar, atua nesta ONG que atende famílias de todas as regiões do Brasil. Estes voluntários doam parte de seu tempo para ajudar crianças e adolescentes que nasceram com ausência de membros e deficiências físicas. A solidariedade que faz diferença.

Assim como o herói Batman, o pequeno Rafa se surpreende com suas novas habilidades.

Entende, no entanto, que é uma criança capaz e que todos têm suas diferenças e devem ser respeitados por elas - a diversidade faz parte da convivência. Mas o detalhe é que este dispositivo de apoio pode ajudá-lo em algumas atividades que a ausência da mão e do antebraço acabam tornando mais difíceis no dia a dia.

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Este dispositivo protético é acionado pelos movimentos do braço e imita um membro com funcionalidade - ao contrário das próteses convencionais para crianças,  que não têm movimentos. O preço é acessível: custa em torno de R$200,00 (bem menos que próteses comuns, que podem passar de R$ 100 mil), e foi feito em uma impressora 3D, por meio da chamada "manufatura aditiva".

É claro que para a família do Rafa não teve custo algum, pois foi adquirido por doação da ASSOCIAÇÃO DAR A MÃO.

Após receber o dispositivo,  uma nova etapa se inicia: a reabilitação,  com fisioterapia e terapia ocupacional. Muita dedicação para esta nova fase, tão esperada e finalmente realizada.

 

Obs: O voluntário Marcelo Botelho entregou este dispositivo protético em junho/2016 e o menino Rafa continua com o acompanhamento na reabilitação.